No silêncio da minha cama
Oiço a tua voz ao ouvido
Percorre-me o corpo inteiro
E da garganta sai um gemido.
Era tão bom, não foi?
É o que me ocorre dizer
Se tiver de ser, é
Não é... nada a fazer.
O poeta é um fingidor
Sente, mas é a fingir
E eu cansada, sonho contigo
Mesmo sabendo que me vai ferir.
Cristina Abreu
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