segunda-feira, 21 de abril de 2025

Fingidor

 No silêncio da minha cama

Oiço a tua voz ao ouvido

Percorre-me o corpo inteiro

E da garganta sai um gemido.

Era tão bom, não foi?

É o que me ocorre dizer

Se tiver de ser, é

Não é... nada a fazer.

O poeta é um fingidor

Sente, mas é a fingir

E eu cansada, sonho contigo

Mesmo sabendo que me vai ferir.


Cristina Abreu 



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