Eram lindas, deixadas por ali
vivas, foram outrora moradas
mas agora, vazias, sem vida
pelo mar eram banhadas.
Ali, na areia molhada
um aglomerado de conchas sem fim
que a areia escondia e o mar destapava
pareciam sorrir para mim.
Apanhei uma, apanhei outra
umas grandes, outras pequenas
caminhando, olhando, procurava
na concha da mão as guardava.
O mar com elas brincava
e eu só podia fantasiar
que na mão trazia para casa
um pedacinho do mar.
Cristina
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