segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Gaivotas

Às vezes eu gostava de ser como uma gaivota... poder voar sobre o mar... poder pairar na brisa... brincar com as ondas. Neste dia fui um pouco já que também brinquei com as ondinhas que me vinham cumprimentar. Só não consegui... voar.


Bando de gaivotas
Cortam o infinito dos céus,
No seu vôo elas definem
O sentido maravilhoso e exato
Do que seja liberdade.
No seu vôo tranquilo
Parece às vezes
Que estamos diante
De uma orquestra magistral,
Onde são entoados salmos,
Salmos louvando a paz,
Canto sem silêncio
Em prol da libertação...
E o homem veste as roupagens da gaivota,
Tenta alçar o vôo,
Mas não consegue alcançar os céus
Nem a paz tão desejada,
As asas se partem
E ele cai por terra...


Olympiades Guimarães Corrêa
- In Eterna procura

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